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Rua José Manuel da Fonseca Júnior, 137 - Vila MatildeSTÚDIO PARA VENDA COM 27M², 1 DORMITÓRIO PODENDO FAZER SALA INTEGRADA,COZINHA, LAVANDERIA,VISTA LIVRE PARA A RADIAL LESTE, AO LADO DO HOPIITAL SANTA CLARA, Á 300M DO METRÔ VILA MATILDE,. Este fantástico studio localizado na Vila Matilde, em São Paulo, representa uma excelente oportunidade tanto para moradia quanto para investimento. Com 27 m² de área total, este imóvel é uma alternativa compacta e prática para quem busca uma opção acessível na região. O studio está desocupado, proporcionando ao novo proprietário a possibilidade de personalizá-lo de acordo com suas preferências. O studio conta com 1 quarto, sendo uma alternativa ideal para solteiros, jovens profissionais ou pequenas famílias que desejam morar em uma região com excelente infraestrutura. Localizado no Condomínio Gran Diálogo Vila Matilde, o imóvel oferece comodidade e segurança aos seus moradores. Com valores de venda a partir de R$ 320.000 e locação por R$ 2.200, este studio se apresenta como uma opção interessante no mercado imobiliário. Não perca a oportunidade de conhecer pessoalmente este studio. Agende uma visita e descubra todas as vantagens de morar neste imóvel moderno e funcional, localizado em uma região privilegiada de São Paulo.São Paulo - SPSTÚDIO PARA VENDA COM 27M², 1 DORMITÓRIO PODENDO FAZER SALA INTEGRADA,COZINHA, LAVANDERIA,VISTA LIVRE PARA A RADIAL LESTE, AO LADO DO HOPIITAL SANTA CLARA, Á 300M DO METRÔ VILA MATILDE,. Este fantástico studio localizado na Vila Matilde, em São Paulo, representa uma excelente oportunidade tanto para moradia quanto para investimento. Com 27 m² de área total, este imóvel é uma alternativa compacta e prática para quem busca uma opção acessível na região. O studio está desocupado, proporcionando ao novo proprietário a possibilidade de personalizá-lo de acordo com suas preferências. O studio conta com 1 quarto, sendo uma alternativa ideal para solteiros, jovens profissionais ou pequenas famílias que desejam morar em uma região com excelente infraestrutura. Localizado no Condomínio Gran Diálogo Vila Matilde, o imóvel oferece comodidade e segurança aos seus moradores. Com valores de venda a partir de R$ 320.000 e locação por R$ 2.200, este studio se apresenta como uma opção interessante no mercado imobiliário. Não perca a oportunidade de conhecer pessoalmente este studio. Agende uma visita e descubra todas as vantagens de morar neste imóvel moderno e funcional, localizado em uma região privilegiada de São Paulo.
Rua Senador César Lacerda Vergueiro, 286 - SumarezinhoSTÚDIO COMPLETO MOBILIADO COM 24,2M²,CONDOMINIO COMPLETO,PRÓXIMO A AVENIDA POMPEIA São 24,2m² de área útil bem distribuídos com pé direito de 2,80 m. Detalhes do apartamento: * Sacada com envidraçamento; * Estante na varanda; * Mesinhas na varanda; * Poltrona na varanda; * Ar-condicionado; * Condensadora do ar-condicionado embutida; * Pia da cozinha supermoderna em Quartzo branco; * Torneira Gourmet monocomando na cozinha com água quente e fria; * Fogão Cooktop por indução embutido na pia da cozinha; * Geladeira Duplex Brastemp; * Forno Microondas de 20 L Brastemp; * Forno elétrico de embutir; * Fritadeira Electrolux “Rita Lobo”; * TV Smart LG UHD 43”; * Purificador de água; * Piso porcelanato cinza; * Água quente e fria nas torneiras; * Pintura novinha; * Trilhos de iluminação em Led; * Tomadas novas linha “Inova Pro Class”, sendo todas de 20 A e algumas com USB; * Persiana Rolô Blackout; * Cama de casal com baú; * Mesa de cabeceira; * Móveis planejados: * Armários de cozinha; * Gabinete na pia da cozinha; * Bancada para refeição com 2 banquetas; * Guarda-roupa com portas espelhadas; * 2 Puffs redondos; Banheiro moderno com: * Piso, revestimento, nicho e ralo oculto; * Chuveiro moderno “preto” com ducha; * Ducha higiênica “preta”; * Pendurados/acessórios de banheiro modernos na cor “preta”; * Espelho superelegante com luz de Led embutida; * Torneira supermoderna “preta” com misturador de água quente e fria; Características do condomínio: * Acesso pedestre serviços de moradia pela Rua Harmonia; * Vagas veículos utilitários; * Bicicletário; * Lavanderia; * Vestiário; * Lazer na cobertura com vista de 360° para o skyline da cidade; * Piscina na cobertura com vista panorâmica; * Fitness na cobertura com vista panorâmica; * Solarium na cobertura; * Bicicletário com bike lab e entrada para bicicletas elétricas; * Coworking; * Salão de jogos; * Brinquedoteca; * Playground; * Lounge; * Cozinha coletiva; * Ar-condicionado nas áreas internas de lazer; * Fechaduras inteligentes; * Serviços pay-per-use; * Infraestrutura para wi-fi nas áreas comuns; * Infraestrutura para tecnologia wireless para futura automação das unidades; * Tomadas usb; * Tomadas para carros elétricos; * Gerador de energia para elevadores; * Projeto de segurança desenvolvido por empresa especializada; * Áreas comuns equipadas e decoradas. * Mobilidade garantida bem próximo da Av. Pompéia, Av. Heitor Penteado, Av. Dr. Arnaldo, Rua Paulistânia, Rua Harmonia e Estação do Metrô Vila Madalena é constituída pelo trecho compreendido entre as estações Vila Madalena e Vila Prudente. A linha é também chamada de Linha da Paulista, por percorrer a Avenida Paulista, um dos principais centros financeiros de São Paulo. História Projeto HMD Criado em 1966 pelo prefeito Faria Lima, o Grupo Executivo do Metropolitano (GEM) iniciou o projeto de implantação do metrô em São Paulo. O GEM realizou uma concorrência internacional com dez empresas para a elaboração do projeto do metrô. A proposta vencedora foi apresentada pelo consórcio alemão-brasileiro HMD, formado pelas empresas alemãs Hochtief e DeConsult e pela brasileira Montreal (que tinha entre seus acionistas o brigadeiro Eduardo Gomes[3]).[4][5] O consórcio HMD apresentou o projeto de uma rede de 66 quilômetros composta por quatro linhas:[6] Azul ou Norte—Sul (Jabaquara—Santana e Ramal Moema) Vermelha ou Leste—Oeste (Casa Verde—Vila Maria) Verde ou Ramal Paulista (Vila Madalena—Paraíso) Amarela ou Sudoeste–Sudeste (Pinheiros—Via Anchieta, com ramal para Vila Bertioga). Enquanto o projeto da Linha Norte—Sul (Azul) foi escolhido para sair do papel e teve suas obras iniciadas no final de 1968, a segunda linha escolhida inicialmente para sair do papel foi a do Ramal Paulista (Verde). Linha Paulista Trecho Extensão Estações Vila Madalena–Ana Rosa 8,1 km 10 O então prefeito José Carlos de Figueiredo Ferraz escolheu iniciar as obras do Ramal Paulista[7] para realizá-las em conjunto com as obras de enterramento da Avenida Paulista. A construção dos projetos de forma concomitante permitiria que o custo das obras da Linha Paulista custasse 61 milhões de cruzeiros por quilômetro enquanto a Linha Norte—Sul custava 143 milhões de cruzeiros por quilômetro.[8] O projeto previa a construção de uma linha de 4.5 quilômetros de extensão ligando a estação Araçá ao Paraíso.[9] A previsão de inauguração era para meados de 1975.[10] A construção da Nova Paulista despertou oposição dos deputados estaduais da Arena Caio Pompeu de Toledo e Wadih Helu.[11] Linha Paulista-Trecho Prioritário Trecho Extensão Estações Tempo estimado de obras Ana Rosa–Araçá 4,5 km 8 2 anos As obras da Linha Paulista foram iniciadas na estação Ana Rosa em 6 de agosto de 1973.[12] Com o início das obras, um grupo de moradores e proprietários da Avenida Paulista tentou alterar o projeto do metrô. Sem sucesso, apelaram ao presidente Médici para que demitisse o prefeito Ferraz. Em 21 de agosto de 1973 o governador de São Paulo Laudo Natel demitiu o prefeito Figueiredo Ferraz.[13][14] Considerado por parte da imprensa, pela Sociedade de Amigos da Cidade [15] e pelo novo prefeito nomeado Miguel Colasuonno um projeto faraônico, inútil e oneroso, o projeto Nova Paulista foi abandonado no final de 1973.[16] Como consequência, as obras da Linha Paulista em Ana Rosa foram abandonadas[17] e a Companhia do Metropolitano resolveu iniciar as obras da Linha Leste—Oeste em 1976. Projeto do Metrô proposto pelo consórcio HMD, 1968. Entre as linhas propostas, destaca-se a Verde (Paulista). Projeto do Metrô proposto pelo consórcio HMD, 1968. Entre as linhas propostas, destaca-se a Verde (Paulista). Primeira revisão do Projeto do Metrô, 1975. A Linha Paulista foi ampliada e passou a se estudar o trajeto Freguesia do Ó - Oratório. Primeira revisão do Projeto do Metrô, 1975. A Linha Paulista foi ampliada e passou a se estudar o trajeto Freguesia do Ó - Oratório. EMTU-SP No fim de 1978 correram boatos na imprensa sobre a retomada do projeto. Durante as comemorações do aniversário de dez anos do início das obras do metrô, o prefeito Olavo Setúbal descartou a construção da Linha Paulista por falta de recursos, preferindo priorizar a construção da Linha Leste—Oeste.[18] “ ...Não, na minha gestão. Em absoluto. As reuniões do Codevim[nota 1] analisaram a possibilidade do metrô na Avenida Paulista para decidir o sistema viário Brasil-Sumaré e uma consequente ligação com a região do Pirajussara. Daí houve notícias nos jornais de que nós estaríamos cogitando construir o Metrô na Paulista...isso é problema para daqui cinco anos ou até mais... ” — Olavo Setúbal, prefeito de São Paulo em declarações ao Diário da Noite (SP) em 14 de dezembro de 1978[18] Em 1979 o Metrô de São Paulo passou a ter seu controle acionário do governo do estado de São Paulo.[20] Ainda naquele ano o prefeito Reinaldo de Barros sugeriu a retomada do projeto da Linha Paulista.[21] “ ...Se o Governo do Estado tiver recursos para construir a Linha Paulista acho uma obra importantíssima, que deveria inclusive prosseguir até o Rio Pinheiros... ” — Reinaldo de Barros, prefeito de São Paulo em declarações ao Diário da Noite (SP) em 10 de outubro de 1979[21] O governo do estado de São Paulo designou a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) para elaborar um novo projeto para a Linha Paulista. Os projetos foram apresentados em fevereiro de 1980.[22] Apesar do desenvolvimento do projeto, o governo federal informou a São Paulo que não haveria mais investimento em novas linhas.[23] Sem recursos federais, até mesmo as obras da Linha Leste-Oeste estavam ameaçadas de paralisação.[24] Após uma negociação entre o governo federal e o de São Paulo, foi anunciado um investimento de 3 bilhões de cruzeiros para a Linha Leste-Oeste.[25] Quanto ao projeto da Linha Paulista, o Ministro dos Transportes Eliseu Resende informou em maio de 1980 que não havia previsão de investimento nessa linha antes de 1982.[26] Em 1982 o governador Paulo Maluf publicou decreto de desapropriação das áreas necessárias para a construção da Linha Paulista. Ainda assim as obras do trecho leste da Linha Leste-Oeste estavam atrasadas, apesar do repasse de 1, bilhão de cruzeiros para esse projeto.[27] Na gestão seguinte, de Franco Montoro, o governo federal cortou investimentos. Com isso, as obras da Linha Leste-Oeste atrasaram enquanto o projeto da Linha Paulista foi engavetado.[28] A Companhia do Metropolitano estava com uma dívida de quatro bilhões de cruzeiros, inviabilizando qualquer projeto de expansão.[29] Projeto da Linha Paulista elaborado pela EMTU-SP em 1980, reapresentado no Relatório da Administração da Companhia do Metropolitano de São Paulo para 1989. Obras e inauguração Obras da estação Consolação, 1989. O governador Orestes Quércia iniciou as obras em 30 de novembro de 1987 com um grande comício. Apesar de negar ser candidato a presidente nas próximas eleições, a abertura das obras da Linha Paulista foi considerada um balão de ensaio para a promoção da futura candidatura (que acabou não ocorrendo).[30] A falta de recursos do metrô fez com que, em seis meses de obras, apenas a montagem de canteiros fosse realizada. O governo federal proibiu estados e municípios de contrair empréstimos em bancos de fomento nacionais e estrangeiros como forma de forçar uma renegociação e pagamento de dívidas.[31] Essa medida atingiu em cheio o Metrô de São Paulo. Naquele momento a empresa havia lançado as obras:[32] Extensão Norte -Linha Norte –Sul – 3,5 km – 3 estações – US$ 250 milhões Extensão Leste – Linha Leste-Oeste – 5,5 km – 4 estações – US$ 200 milhões Linha Paulista – Linha Vila Madalena-Vila Prudente – 13 estações – US$ 1,4 bilhão Naquele momento Quércia negociou um acordo com o presidente Sarney que em troca do abatimento da dívida pública paulista pela União, o governo paulista promoveria um corte de gastos de 25%.[33] Apesar de ser a mais cara, o acordo permitiu que a obra da Linha Paulista fosse mantida enquanto as extensões Leste e Norte acabaram paralisadas. Entre 1988 e 1990 quase a totalidade dos operários das obras da Extensão Leste foi transferida para as obras da Linha Paulista.[34][35][36] Parte do primeiro trecho (localizado sob a Avenida Paulista) foi construído por meio do método NATM, o que exigiu adaptações, por causa da complexidade de diversos trechos que corta.[37] Uma delas foi em dois prédios na esquina das ruas do Paraíso e Maestro Cardim, que tiveram seus pontos de apoio alterados, com partes dos prédios ficando suspensas por placas de concreto e aço, sem que seus moradores percebessem.[37] A linha passa ainda debaixo da torre da TV Cultura, localizada na Avenida Doutor Arnaldo, no Sumaré, o que exigiu na época da construção uma análise do projeto da antena, que levou a adaptações na planta do túnel.[37] Como as fundações da torre tinham profundidade maior que a do túnel, suas hastes de aço foram afastadas, e elas passaram a "abraçar" o túnel.[37] Superfaturamento 220 Estação Brigadeiro 220 Estação Trianon-MASP Marcas de injeção de nata de cimento nas infiltrações encontradas nos túneis das estações Brigadeiro e Trianon-MASP Apesar de as obras terem sido iniciadas em 1987, os contratos com as construtoras foram assinados a partir de 1990 (sendo o caso mais grave o lote 4, iniciado em 1989, mas com o contrato assinado apenas em 1995). Os primeiros boatos sobre superfaturamento da obra surgiram em março de 1991 com a indicação do ex-presidente do Metrô Antonio Sérgio Fernandes para a Secretaria dos Transportes Metropolitanos pelo governo Fleury Filho. Então presidente da Companhia do Metropolitano, Fernandes acumulou um patrimônio estimado entre 500 milhões e 1 bilhão de cruzeiros em quatro anos enquanto as obras da Linha Paulista foram formalmente contratadas quase três anos após seu início e sofreram diversos reajustes. Com os boatos sobre a origem da fortuna de Fernandes, ele perdeu a indicação para a secretaria.[38][39][40] O início das obras sem contrato fez com que o acompanhamento das obras, por parte da Companhia do Metropolitano de São Paulo, fosse deficiente, e os custos das obras estouraram os limites de aditivos contratuais legais de 25%. Outro problema encontrado nos lotes 3 e 4 foram infiltrações, cuja análise para a resolução do problema foi contratada pelo Metrô junto ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) pelo valor de 148 775,75 reais em dezembro de 2001 (cerca de dez anos depois da conclusão do lote 3 e menos de quatro anos após a conclusão do lote 4).[41][42] O custo das obras foi questionado pela imprensa. O jornal O Estado de S. Paulo em 26 de outubro de 1992 denunciou que as obras da Linha Paulista orçadas em 265 milhões de dólares (trecho Prioritário) custaram, na verdade, 660 milhões de dólares.[43] Posteriormente na Eleição presidencial no Brasil em 1994 Quércia recebeu 9,7 milhões de reais em doações para sua candidatura a presidente, sendo 2,35 milhões de reais da construtora Andrade Gutierrez (que se tornou a maior doadora da campanha).[44] Em 1997, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo constatou o problema ao levantar os custos contratados das obras. Quatro contratos analisados foram considerados superfaturados, recebendo aditivos acima do limite legal de 25%, com a maior diferença no Lote 1 da construtora Andrade Gutierrez. Consequentemente todos os contratos foram julgados irregulares, em setembro, e os responsáveis foram multados em 200 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo)São Paulo - SPSTÚDIO COMPLETO MOBILIADO COM 24,2M²,CONDOMINIO COMPLETO,PRÓXIMO A AVENIDA POMPEIA São 24,2m² de área útil bem distribuídos com pé direito de 2,80 m. Detalhes do apartamento: * Sacada com envidraçamento; * Estante na varanda; * Mesinhas na varanda; * Poltrona na varanda; * Ar-condicionado; * Condensadora do ar-condicionado embutida; * Pia da cozinha supermoderna em Quartzo branco; * Torneira Gourmet monocomando na cozinha com água quente e fria; * Fogão Cooktop por indução embutido na pia da cozinha; * Geladeira Duplex Brastemp; * Forno Microondas de 20 L Brastemp; * Forno elétrico de embutir; * Fritadeira Electrolux “Rita Lobo”; * TV Smart LG UHD 43”; * Purificador de água; * Piso porcelanato cinza; * Água quente e fria nas torneiras; * Pintura novinha; * Trilhos de iluminação em Led; * Tomadas novas linha “Inova Pro Class”, sendo todas de 20 A e algumas com USB; * Persiana Rolô Blackout; * Cama de casal com baú; * Mesa de cabeceira; * Móveis planejados: * Armários de cozinha; * Gabinete na pia da cozinha; * Bancada para refeição com 2 banquetas; * Guarda-roupa com portas espelhadas; * 2 Puffs redondos; Banheiro moderno com: * Piso, revestimento, nicho e ralo oculto; * Chuveiro moderno “preto” com ducha; * Ducha higiênica “preta”; * Pendurados/acessórios de banheiro modernos na cor “preta”; * Espelho superelegante com luz de Led embutida; * Torneira supermoderna “preta” com misturador de água quente e fria; Características do condomínio: * Acesso pedestre serviços de moradia pela Rua Harmonia; * Vagas veículos utilitários; * Bicicletário; * Lavanderia; * Vestiário; * Lazer na cobertura com vista de 360° para o skyline da cidade; * Piscina na cobertura com vista panorâmica; * Fitness na cobertura com vista panorâmica; * Solarium na cobertura; * Bicicletário com bike lab e entrada para bicicletas elétricas; * Coworking; * Salão de jogos; * Brinquedoteca; * Playground; * Lounge; * Cozinha coletiva; * Ar-condicionado nas áreas internas de lazer; * Fechaduras inteligentes; * Serviços pay-per-use; * Infraestrutura para wi-fi nas áreas comuns; * Infraestrutura para tecnologia wireless para futura automação das unidades; * Tomadas usb; * Tomadas para carros elétricos; * Gerador de energia para elevadores; * Projeto de segurança desenvolvido por empresa especializada; * Áreas comuns equipadas e decoradas. * Mobilidade garantida bem próximo da Av. 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Linha Paulista Trecho Extensão Estações Vila Madalena–Ana Rosa 8,1 km 10 O então prefeito José Carlos de Figueiredo Ferraz escolheu iniciar as obras do Ramal Paulista[7] para realizá-las em conjunto com as obras de enterramento da Avenida Paulista. A construção dos projetos de forma concomitante permitiria que o custo das obras da Linha Paulista custasse 61 milhões de cruzeiros por quilômetro enquanto a Linha Norte—Sul custava 143 milhões de cruzeiros por quilômetro.[8] O projeto previa a construção de uma linha de 4.5 quilômetros de extensão ligando a estação Araçá ao Paraíso.[9] A previsão de inauguração era para meados de 1975.[10] A construção da Nova Paulista despertou oposição dos deputados estaduais da Arena Caio Pompeu de Toledo e Wadih Helu.[11] Linha Paulista-Trecho Prioritário Trecho Extensão Estações Tempo estimado de obras Ana Rosa–Araçá 4,5 km 8 2 anos As obras da Linha Paulista foram iniciadas na estação Ana Rosa em 6 de agosto de 1973.[12] Com o início das obras, um grupo de moradores e proprietários da Avenida Paulista tentou alterar o projeto do metrô. Sem sucesso, apelaram ao presidente Médici para que demitisse o prefeito Ferraz. Em 21 de agosto de 1973 o governador de São Paulo Laudo Natel demitiu o prefeito Figueiredo Ferraz.[13][14] Considerado por parte da imprensa, pela Sociedade de Amigos da Cidade [15] e pelo novo prefeito nomeado Miguel Colasuonno um projeto faraônico, inútil e oneroso, o projeto Nova Paulista foi abandonado no final de 1973.[16] Como consequência, as obras da Linha Paulista em Ana Rosa foram abandonadas[17] e a Companhia do Metropolitano resolveu iniciar as obras da Linha Leste—Oeste em 1976. Projeto do Metrô proposto pelo consórcio HMD, 1968. Entre as linhas propostas, destaca-se a Verde (Paulista). Projeto do Metrô proposto pelo consórcio HMD, 1968. Entre as linhas propostas, destaca-se a Verde (Paulista). Primeira revisão do Projeto do Metrô, 1975. A Linha Paulista foi ampliada e passou a se estudar o trajeto Freguesia do Ó - Oratório. Primeira revisão do Projeto do Metrô, 1975. A Linha Paulista foi ampliada e passou a se estudar o trajeto Freguesia do Ó - Oratório. EMTU-SP No fim de 1978 correram boatos na imprensa sobre a retomada do projeto. Durante as comemorações do aniversário de dez anos do início das obras do metrô, o prefeito Olavo Setúbal descartou a construção da Linha Paulista por falta de recursos, preferindo priorizar a construção da Linha Leste—Oeste.[18] “ ...Não, na minha gestão. Em absoluto. As reuniões do Codevim[nota 1] analisaram a possibilidade do metrô na Avenida Paulista para decidir o sistema viário Brasil-Sumaré e uma consequente ligação com a região do Pirajussara. Daí houve notícias nos jornais de que nós estaríamos cogitando construir o Metrô na Paulista...isso é problema para daqui cinco anos ou até mais... ” — Olavo Setúbal, prefeito de São Paulo em declarações ao Diário da Noite (SP) em 14 de dezembro de 1978[18] Em 1979 o Metrô de São Paulo passou a ter seu controle acionário do governo do estado de São Paulo.[20] Ainda naquele ano o prefeito Reinaldo de Barros sugeriu a retomada do projeto da Linha Paulista.[21] “ ...Se o Governo do Estado tiver recursos para construir a Linha Paulista acho uma obra importantíssima, que deveria inclusive prosseguir até o Rio Pinheiros... ” — Reinaldo de Barros, prefeito de São Paulo em declarações ao Diário da Noite (SP) em 10 de outubro de 1979[21] O governo do estado de São Paulo designou a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) para elaborar um novo projeto para a Linha Paulista. Os projetos foram apresentados em fevereiro de 1980.[22] Apesar do desenvolvimento do projeto, o governo federal informou a São Paulo que não haveria mais investimento em novas linhas.[23] Sem recursos federais, até mesmo as obras da Linha Leste-Oeste estavam ameaçadas de paralisação.[24] Após uma negociação entre o governo federal e o de São Paulo, foi anunciado um investimento de 3 bilhões de cruzeiros para a Linha Leste-Oeste.[25] Quanto ao projeto da Linha Paulista, o Ministro dos Transportes Eliseu Resende informou em maio de 1980 que não havia previsão de investimento nessa linha antes de 1982.[26] Em 1982 o governador Paulo Maluf publicou decreto de desapropriação das áreas necessárias para a construção da Linha Paulista. Ainda assim as obras do trecho leste da Linha Leste-Oeste estavam atrasadas, apesar do repasse de 1, bilhão de cruzeiros para esse projeto.[27] Na gestão seguinte, de Franco Montoro, o governo federal cortou investimentos. Com isso, as obras da Linha Leste-Oeste atrasaram enquanto o projeto da Linha Paulista foi engavetado.[28] A Companhia do Metropolitano estava com uma dívida de quatro bilhões de cruzeiros, inviabilizando qualquer projeto de expansão.[29] Projeto da Linha Paulista elaborado pela EMTU-SP em 1980, reapresentado no Relatório da Administração da Companhia do Metropolitano de São Paulo para 1989. Obras e inauguração Obras da estação Consolação, 1989. O governador Orestes Quércia iniciou as obras em 30 de novembro de 1987 com um grande comício. Apesar de negar ser candidato a presidente nas próximas eleições, a abertura das obras da Linha Paulista foi considerada um balão de ensaio para a promoção da futura candidatura (que acabou não ocorrendo).[30] A falta de recursos do metrô fez com que, em seis meses de obras, apenas a montagem de canteiros fosse realizada. O governo federal proibiu estados e municípios de contrair empréstimos em bancos de fomento nacionais e estrangeiros como forma de forçar uma renegociação e pagamento de dívidas.[31] Essa medida atingiu em cheio o Metrô de São Paulo. Naquele momento a empresa havia lançado as obras:[32] Extensão Norte -Linha Norte –Sul – 3,5 km – 3 estações – US$ 250 milhões Extensão Leste – Linha Leste-Oeste – 5,5 km – 4 estações – US$ 200 milhões Linha Paulista – Linha Vila Madalena-Vila Prudente – 13 estações – US$ 1,4 bilhão Naquele momento Quércia negociou um acordo com o presidente Sarney que em troca do abatimento da dívida pública paulista pela União, o governo paulista promoveria um corte de gastos de 25%.[33] Apesar de ser a mais cara, o acordo permitiu que a obra da Linha Paulista fosse mantida enquanto as extensões Leste e Norte acabaram paralisadas. Entre 1988 e 1990 quase a totalidade dos operários das obras da Extensão Leste foi transferida para as obras da Linha Paulista.[34][35][36] Parte do primeiro trecho (localizado sob a Avenida Paulista) foi construído por meio do método NATM, o que exigiu adaptações, por causa da complexidade de diversos trechos que corta.[37] Uma delas foi em dois prédios na esquina das ruas do Paraíso e Maestro Cardim, que tiveram seus pontos de apoio alterados, com partes dos prédios ficando suspensas por placas de concreto e aço, sem que seus moradores percebessem.[37] A linha passa ainda debaixo da torre da TV Cultura, localizada na Avenida Doutor Arnaldo, no Sumaré, o que exigiu na época da construção uma análise do projeto da antena, que levou a adaptações na planta do túnel.[37] Como as fundações da torre tinham profundidade maior que a do túnel, suas hastes de aço foram afastadas, e elas passaram a "abraçar" o túnel.[37] Superfaturamento 220 Estação Brigadeiro 220 Estação Trianon-MASP Marcas de injeção de nata de cimento nas infiltrações encontradas nos túneis das estações Brigadeiro e Trianon-MASP Apesar de as obras terem sido iniciadas em 1987, os contratos com as construtoras foram assinados a partir de 1990 (sendo o caso mais grave o lote 4, iniciado em 1989, mas com o contrato assinado apenas em 1995). Os primeiros boatos sobre superfaturamento da obra surgiram em março de 1991 com a indicação do ex-presidente do Metrô Antonio Sérgio Fernandes para a Secretaria dos Transportes Metropolitanos pelo governo Fleury Filho. Então presidente da Companhia do Metropolitano, Fernandes acumulou um patrimônio estimado entre 500 milhões e 1 bilhão de cruzeiros em quatro anos enquanto as obras da Linha Paulista foram formalmente contratadas quase três anos após seu início e sofreram diversos reajustes. Com os boatos sobre a origem da fortuna de Fernandes, ele perdeu a indicação para a secretaria.[38][39][40] O início das obras sem contrato fez com que o acompanhamento das obras, por parte da Companhia do Metropolitano de São Paulo, fosse deficiente, e os custos das obras estouraram os limites de aditivos contratuais legais de 25%. Outro problema encontrado nos lotes 3 e 4 foram infiltrações, cuja análise para a resolução do problema foi contratada pelo Metrô junto ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) pelo valor de 148 775,75 reais em dezembro de 2001 (cerca de dez anos depois da conclusão do lote 3 e menos de quatro anos após a conclusão do lote 4).[41][42] O custo das obras foi questionado pela imprensa. O jornal O Estado de S. Paulo em 26 de outubro de 1992 denunciou que as obras da Linha Paulista orçadas em 265 milhões de dólares (trecho Prioritário) custaram, na verdade, 660 milhões de dólares.[43] Posteriormente na Eleição presidencial no Brasil em 1994 Quércia recebeu 9,7 milhões de reais em doações para sua candidatura a presidente, sendo 2,35 milhões de reais da construtora Andrade Gutierrez (que se tornou a maior doadora da campanha).[44] Em 1997, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo constatou o problema ao levantar os custos contratados das obras. Quatro contratos analisados foram considerados superfaturados, recebendo aditivos acima do limite legal de 25%, com a maior diferença no Lote 1 da construtora Andrade Gutierrez. Consequentemente todos os contratos foram julgados irregulares, em setembro, e os responsáveis foram multados em 200 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo)